EMOÇÕES: POR QUE SE FALA TANTO?

Emoções e emoções… você pode estar se perguntando:

Por que se fala tanto?

Afinal, para que serve falar das emoções para a criança?

Esses dias, em uma conversa informal com duas crianças, ambas com 8 anos.

Olhei para o pé de uma e perguntei “Por que você tirou a correia da sandália?”

Ela respondeu “Tia estava com raiva e tirei”, Então questionei:

O que é raiva?

Você sente alguma alteração no seu corpo quando sente raiva?

Ela respondeu: Tia raiva é raiva. Fiquei com raiva e quebrei a correia.

A partir deste momento, comecei a questionar as duas o que é emoção?

Ambas pensaram. Cada uma respondeu de forma diferença,  no entanto, ambas confundiram emoção com sentimento.

Bem, vamos falar um pouco!

O ser humano é constituído por diversas emoções, mas as primitivas ou mais conhecidas são (Amor, Alegria, tristeza, raiva e Nojo).

Algumas são consideradas positivas e outras negativas.

Os pais tendem a ajudar a criança a entender as emoções positivas, entretanto deixam de ajudá-las no entendimento das negativas.

Como ajudar seu filho a entender as emoções

As emoções são muitos significativas em toda a nossa vida e não é diferente para as crianças.

As vivências e expressões associadas a esta experiência é particular de cada um.

Assim sendo, cabe aos adultos (pais, mães, professores, cuidadores) buscarem formas saudáveis de conversar com as crianças sobre as emoções sem negligenciá-las ou ocultá-las.

É importante que os pais, ao conversarem com seus filhos, expressem também as suas próprias emoções.

Pais, ensine aos seus filhos (de forma lúdica) como identificar as emoções e expressá-las de maneira saudável.

É importante salientar que,  somente a partir do diálogo e do contato visual, corpo a corpo é que você irá descobrir uma melhor aproximação entre pai/mãe e filhos.

A criança precisa descobrir como lidar com as suas emoções.

Ensine seu filho a lidar com a sua emoção internamente.

O segundo local da socialização é na escola, lá a criança entra em contato com outras crianças e adultos de vivências diferentes, o que despertará inúmeras emoções.

A criança é concreta e tende a expor os sentimentos sem muito filtro.

Além de captar emoções do núcleo familiar, elas denunciam alguma dificuldade da mãe, do pai ou desse grupo.

A criança saber lidar com os próprios sentimentos é uma lição que deve ser ensinada assim como ler e escrever: de forma racionada e lógica – mas, claro, com muito carinho e paciência.

Aprenda a fazer isso na prática com a alfabetização emocional.

5 dicas para te ajudar nesta linda tarefa:

  1. Demostre seu amor pelas crianças;
  2. Procure conhecer as razões da emoção identificada e compreende o que a criança está sentindo;
  3. Oriente a expressar suas emoções de maneira equilibrada e assertiva;
  4. Mostre alternativa possíveis para resolver;
  5. Seja compassivo, ou seja, se coloque no lugar do seu filho e sinta o que ele está sentindo;

Aprendi que as pessoas vão esquecer o que você disse e o que você fez, mas nunca esquecerão como você as fez sentir. (Maya Angelou)

Lembre-se: As emoções das crianças e dos pais não tiram férias.

Por Eanes Moreira

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