Brincadeira é coisa séria e de extrema importância para todo e qualquer ser humano, especialmente para os bebês e crianças.
O Houaiss define o brincar como “distrair-se com jogos, brinquedos infantis; entreter-se, divertir-se”, mas, definitivamente, vai muito além disso.
Brincar prepara para a vida, favorece (e muito) o desenvolvimento motor, cognitivo, social, emocional, possibilita o auto conhecimento, reconhecimento do mundo e cultura no qual se está inserido, obriga (de forma muitas vezes agradável) a aprender lidar com frustrações, entre tantos outros benefícios e, sinceramente, não é tão simples quanto parece. O brincar tem fases, ele evolui com a criança e os brinquedos, têm idade!
A brincadeira e o brincar são tão importantes para a criança quanto o trabalho é para o adulto e deve ser valorizado e levado a sério em todas as fases da infância.
Ele, o brincar, deve ser rico, não de brinquedos, mas, de possibilidades, pois, com as inovações do mundo moderno, muito se ganhou e, sem dúvidas, muito se perdeu referente às brincadeiras e o brincar. Perdemos espaços, relações, sensações e podemos perceber o impacto disso nos consultórios cheios de crianças.
É importante brincar sozinho, brincar com o outro, com o carrinho, com a boneca, inventar brinquedos, brincar com eletrônicos e fazer de conta; todos, na dose correta, favorecem o desenvolvimento e são valiosos auxiliares no processo de aprendizagem. Sorte que as escolas já perceberam isso e cada vez mais têm inserido brincadeiras no dia a dias das crianças.
Pais, professores, tios: estimulem a brincadeira em todas as idades, ela verdadeiramente prepara para a vida e minimiza os sofrimentos da vida, prova disso, é o sucesso estrondoso dos livros de colorir para adultos e joguinhos de celular. Quem não os possui?
Então, façamos de nossas crianças seres brincantes, separando um pedacinho do dia para essa importante ocupação.
