O divórcio e o impacto no desenvolvimento infantil e no relacionamento pais e filhos.
O divórcio é um processo que geralmente resulta das divergências entre o casal, e cria novas formas de convivência entre pais e filhos.
Para os filhos, inicialmente representa um mistério que precisa ser explicado com clareza e objetividade.
O processo de separação envolve angústias e incertezas que ameaçam a estabilidade pessoal e causam inúmeras mudanças na dinâmica do cotidiano familiar.
Essa nova mudança na família pode trazer com ela vários sentimentos, como por exemplo, o medo dos filhos de não serem bem aceitos ou de não se adaptarem as “novas famílias” que serão formadas por seus pais, e também o medo do abandono de uma das partes.
O que pode implicar em uma dificuldade maior no enfrentamento do processo de separação com muito mais dificuldade.
É de fundamental importância a continuidade da existência dos vínculos com ambos os pais.
http://descobrindocriancas.com.br/2017/01/03/separacao-afeta-as-criancas/
O relacionamento com os filhos pode se alterar ou permanecer os mesmo, conflitos antigos e novos podem surgir como a pensão, condução da educação, acordos de guarda e regulamentação de visitas.
Para que a criança tenha um desenvolvimento emocional saudável é necessário estar inserida em um ambiente familiar favorável, que venha lhe proporcionar no mínimo as necessidades básicas, as quais estão inseridas a e proteção e o acolhimento.
Porém se isso não ocorre, a criança utiliza mecanismos de defesa específicos para lidar com as dificuldades referentes ao divórcio, podendo assim comprometer o desenvolvimento das estruturas de personalidade que estão se formando na infância.
Vale ressaltar que apesar de, muitas vezes, a separação dos pais estar ligada a fatores e consequências negativas, algumas famílias podem ser potencializadas com essa mudanças, geralmente quando a separação ocorre por motivos de violência física e/ou verbal.
Ou seja, a separação/divórcio pode promover a depender de cada caso uma possibilidade para resgatar ou promover a saúde do sistema familiar.
Por Eanes Moreira
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