DIA MUNDIAL DA SAÚDE

Dia Mundial da Saúde: Reflexões para um futuro mais saudável

O Dia Mundial da Saúde é celebrado todos os anos no dia 7 de abril, desde 1950, com o objetivo de chamar a atenção para as prioridades específicas da saúde global.

A data homenageia a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS) durante a primeira Assembleia Mundial da Saúde em 1948.

Neste ano, a OMS comemorará na data seus 75 anos e nos convida a participar de uma nova campanha com o tema “Saúde para todos”.

Acredito que temos uma excelente oportunidade para pensarmos, enquanto sociedade, em ações para enfrentarmos os desafios de hoje e de amanhã, garantindo um futuro mais saudável e justo para todos.

Devemos lembrar que saúde não é apenas a ausência de doenças. Segundo a OMS, “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social”.

Ansiedade infantil

Ou seja, é muito difícil percebemos que alcançar um estado de saúde plena é uma atividade fácil, ainda mais nos dias de hoje.

Embora o Estado seja responsável por garantir o bem-estar da população em geral, percebemos que muitas iniciativas dependem de toda a sociedade.

Pensando especificamente na minha área, a alimentação saudável constitui uma das formas de garantia de saúde.

O acesso à alimentação é um direito básico de todos os brasileiros. Mas você sabia que essa garantia só foi assegurada pela Constituição em 2010 através da emenda constitucional 064/2010?

Isso quer dizer que, hoje, todas as pessoas em território nacional devem ter acesso à alimentação, em qualquer situação.

Mas não de qualquer tipo. É de direito o acesso à alimentação de qualidade e com adequado valor nutricional!

Mas sabemos que, infelizmente, não é isso que acontece.

Entre o final de 2021 e o início de 2022, existiam no Brasil 33,1 milhões de pessoas cujo domicílio tinha um ou mais membros da família que não puderam realizar suas refeições por ao menos um dia nos três meses antes da pesquisa realizada pela Rede Penssan.

Isso significa dizer que mais da metade da população brasileira convive com a insegurança alimentar em algum grau – leve, moderado ou grave (fome).

O país regrediu para um patamar equivalente ao da década de 1990.E infelizmente tratamos de mundial,

A pandemia de COVID-19 trouxe impactos globais em diversas áreas, incluindo o acesso à alimentação.

Estamos vivenciando até agora esses impactos, mas podemos traçar estratégias para reduzi-los. Algumas atitudes podem ser praticadas dentro de casa.

Algumas ideias são:

– Incentivar a amamentação.

– Participar de campanhas locais de combate à fome.

– Evitar o desperdício de comidas dentro de casa, incentivando inclusive as crianças a terem essa atitude.

– Adotar uma dieta saudável e sustentável.

– Consumir produtos produzidos localmente e de pequenos produtores.

Vivemos um paradoxo.  No outro ponto, temos brasileiros que também estão em situação de má nutrição, mas com excesso de peso.

Quase da população adulta está com sobrepeso e 20% com obesidade.

E os índices infantis também preocupam: um terço das crianças está acima do peso normal. Muitos desses brasileiros também convivem com deficiências nutricionais.

Iniciativas que promovam informações sobre alimentação saudável, estímulo à prática de atividade física e acesso a cuidados médicos e nutricionais são essenciais.

Ações educativas nas escolas, disseminação de informações adequadas nos meios de comunicação e produção de alimentos pela indústria com composição adequada e que promovam um bom estado nutricional, são o começo para a reversão do quadro.

Conversando com o personal físico Gabriel Muniz podemos entender que manter um corpo ativo requer muito pouco.

Segundo o profissional, embora fazer exercício esteja diretamente ligado à saúde,  a adesão à academia não é o mais importante.

Adicionar na sua rotina atividades diárias faz a diferença.

De acordo com o personal, fazer com que as crianças voltem a atitudes comuns no passado como pular corda, jogar futebol no campinho do bairro, adultos iniciarem uma caminhada ou fazerem uso das academias municipais, faz diferença.

Segundo ele, pequenas atitudes no dia-a-dia contribuem de forma democrática para que todos tenham mais saúde.

Complementando, a fisioterapeuta Bárbara Palermo, que trabalha todos os dias com reabilitação, especialmente com pacientes pós-covid, reforça a importância do cuidado emocional e espiritual.

Segundo a profissional, saúde para todos implica também em um processo de autoconhecimento, da permissão em conseguir enxergar o que você precisa, quando e quanto precisa.

Novamente, não é um caminho fácil ou curto!

Via de regra, use essas diretrizes todos os dias para manter sua saúde em dia:

– Alimente-se de maneira saudável, retirando, por exemplo, excessos de

açúcares, sal e gordura.

– Durma bem.

– Pratique atividades físicas rotineiramente.

– Utilize medicamentos apenas com recomendação médica.

– Lave sempre as mãos.

– Beba muita água.

– Não use cigarro e não consumir bebidas alcoólicas em excesso.

– Evite atividades que te causem estresse.

– Adicione à sua rotina atividades que te dão prazer.

– Tenha controle financeiro.

– Não deixe de consultar o médico e fazer os exames de rotins anualmente.

– Não compare o seu padrão de vida com o de outras pessoas.

– Mantenha as suas amizades e trate bem as pessoas que estão a sua volta.

– Tente ser positivo diante dos acontecimentos do dia a dia.”

E sempre que precisar de auxílio, procure profissionais qualificados. Faça a sua parte!

Por Fabiana Jarussi

Com colaboração:

@gabriel.muniz25

@corpoefuncao


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