ESTIMULAÇÃO E INTERVENÇÃO PRECOCE

Qual é objetivo da estimulação precoce?

Qual idade pode  iniciar a intervenção?

Os primeiros anos de vida de uma criança é um período onde ocorrem diversas modificações importantes e se apresentam características de desenvolvimento de habilidades cognitivas e motoras.

Inúmeras vezes nos deparamos com crianças e até mesmo bebês com atrasos em seu desenvolvimento.

Em muitos dos casos, isso está relacionado ao histórico da gestação, problemas antes/durante/após o parto, síndromes, prematuridade dentre outros fatores… Mas também podem ocorrer atrasos no desenvolvimento sem nenhum motivo claro, aparente.

Não é motivo para pânico, mas sim para Atenção e Ação!

O objetivo da Intervenção Precoce é desenvolver e potencializar as funções do cérebro do bebê  e da criança.

Assim, para possibilitar a intervenção precoce nos atrasos evolutivos, é imprescindível a identificação de distúrbios no desenvolvimento neuropsicomotor no primeiro ano de vida.

Para que identifique atraso no desenvolvimento é preciso que o pediatra e o fisioterapeuta realiza avaliação.

O desenvolvimento Infantil

Só após o diagnostico é possível entrar com intervenção.

Através de brincadeiras, exercícios, técnicas, atividades utilizando inúmeros recursos,  conseguimos beneficiar o lado intelectual, o físico e o efetivo.

Um bebê bem estimulado usará sua capacidade de aprendizagem e de adaptação ao meio da forma mais simples, rápida e intensa.

A estimulação precoce é um termo que abrange uma variedade de estímulos para auxiliar o desenvolvimento motor e cognitivo de lactentes e crianças.

Pode ser definida como um programa de acompanhamento e tratamento multiprofissional para recém-nascidos de risco ou com alguma deficiência.

A maior parte dos programas de estimulação precoce objetiva o atendimento de crianças de zero a três anos de idade, envolvendo tipicamente terapias tradicionais como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia.

Portanto,  baseia-se em exercícios que visam ao desenvolvimento da criança de acordo com a fase em que ela se encontra.

Assim, implementa-se um conjunto de atividades destinadas a proporcionar à criança, nos primeiros anos de vida, o alcance do pleno desenvolvimento, por isso, elas devem ser de caráter global, ou seja, percebendo a criança como um ser biopsicossocial independente de sua idade, o desenvolvimento sistêmico deverá ser o objetivo principal.

A estimulação visual, auditiva, percepção do seu corpo, do corpo do outro e sua relação, do espaço e do tempo, e de seus movimentos, devem estar incorporados aos objetivos do profissional que está em contato com o bebê, além da presença e participação da família, para que esse trabalho seja realizado de forma contínua e natural não apenas por um profissional.

Sinais de Alerta 👇

Alterações no tônus muscular (bebê molinho/hipotonia ou com rigidez/hipertonia).

  • Falta de controle de cabeça após os 3 meses de idade ;
  • Não segue objetos e nem reage à sons;
  • Não senta com mais de 9 meses;
  • Não engatinha e ou se desloca com mais de 12 meses ;
  • Não anda com mais de 18 meses.

Mesmo não havendo diagnóstico, o bebê deve ser encaminhado para a Fisioterapia ao primeiro sinal de atraso no seu desenvolvimento motor, pois não há contra indicações para a Estimulação Precoce!!!

Se, a qualquer momento, alguém perceber que algo “não está bem” com o bebê, ou ainda existe algo que provoque “dúvidas”, Não percam tempo!

Procurem se informar sobre serviços de Estimulação Precoce, procure um Fisioterapeuta com formação em Fisioterapia Neurofuncional .

Muitas deficiências podem ser reduzidas e até mesmo evitadas se o diagnóstico for realizado precocemente.


Por Aline Ribeiro

Capa: Free Pik

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