Antes de descobrir sobre a criança sensível, gostaria de refletir com algumas perguntas.
Será que a criança sensível sente tudo?
Você percebe que seu filho ou um determinado aluno sente as coisas de forma mais profunda?
Que têm reações mais emotivas?
E se preocupa em demasia com outros?
Talvez você esteja lidando com uma criança altamente sensível!
Isto não significa que a algo está errado com a criança, mas sim que ela tem um estilo particular de personalidade.
O problema aparece quando determinadas escolas ou a sociedade tentam mudar essas crianças altamente sensíveis, e é aí que os problemas podem aparecer.
Como reconhecer uma criança sensível?
Nas crianças, a sensibilidade é fácil de ser reconhecida. São afetuosas e vibram com o contato pessoal e o carinho físico.
Respondem com maior sensibilidade que o esperado às palavras e aos gestos quando se sentem feridas, vibram com a música e relacionam cheiros, cores, aromas e sabores com experiências ou momentos de sua vida cotidiana.
Podem apresentar detalhes incomuns em seus desenhos, e surpreendem seus pais e familiares pela grande habilidade que possuem para avaliar as pessoas, como se tivessem um sexto sentido.
São receptivas às expressões do rosto, ao olhar e à tensão da mandíbula, e por esse motivo são capazes de predizer o que o outro fará ou sentirá.
Possuem mais empatia e
sintonizam com as emoções da outra pessoa.
A criança sensível se emociona facilmente sentindo pena, alegria ou amor diante da leitura de um conto, ou assistindo um filme, ou quando veem alguém pedindo esmola pela rua.
Elas se entristecem profundamente quando seus pais ou professores a repreendem ou quando o seu melhor amigo lhes diz que já não querem brincar com elas.
Do que as crianças sensíveis precisam?
Sentir-se amadas e valorizadas. São especialmente sensíveis ao amor dos seus pais e esperam ser disciplinadas rapidamente ao sentir seu aborrecimento.
Conectam mais com suas emoções, as reconhecem e expressam, e ao mesmo tempo, por serem mais empáticas podem ser menos agressivas com seus amigos e também sabem se defender menos.
Quando se sentem feridas ficam imobilizadas e não conseguem responder com facilidade, pelo contrário, podem colocar-se facilmente no lugar do outro, tendo mais facilidade para compartilhar e serem solidárias.
Do outro lado da moeda, destacamos que são hipersensíveis à crítica e ao juízo social.
Sofrem a rejeição dos demais com mais intensidade e são capazes de predizer ao analisar com facilidade os elementos da linguagem não verbal, como a postura do corpo ou a
tensão da mandíbula.
Como ajudar uma criança sensível?
Os pais podem reforçar e estimular essa qualidade:
– Estimulando a comunicação assertiva. Ajudando-lhes a por limites nas suas relações sociais ensinando-lhes a dizer “não quero”.
– Ajudando a não dramatizar os problemas ou situações sociais, para não fazer das dificuldades uma tragédia.
– Reforçando a segurança em si mesma, estimulando-a para que expresse suas opiniões ou ideias com naturalidade.
– Incentivando o desenvolvimento de estratégias para se defender.
O que uma criança sensível dever evitar?
– Situações que não possam enfrentar ou que excedam as suas habilidades. Se ainda não atingiu maturidade suficiente para enfrentar determinadas circunstâncias, ela verá diminuídas suas possibilidades de se mostrar competente.
– Ser corrigida em público, para que não se sinta envergonhada. É importante que sinta que é valiosa sua forma de ser e o que faz.
– Ser reprimida quando expressa suas emoções.
– Superprotegê-la em excesso para evitar que sofra. As experiências da sua vida ajudarão a desenvolver estratégias para enfrentar problemas no futuro.
Entender que nós não somos todos iguais, que estas diferenças não devem ser encaradas como um problema é o primeiro passo para começarmos a viver de forma mais leve, com mais alegria e sem preconceitos.
Por Ligia Menezes
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Olá bom dia Meu nome é Amanda e tenho duas filhas uma de 9 anos A Lorena e 4 Anos Letícia. A Lorena já bebê eu pude perceber que ela é muito sentida em relação a ver uma pessoa doente, uma pessoa de rua e um idoso ou criança abandonado. ex: Ao ler uma historia para ela não percebi que o final da historia não era feliz ou seja os amiguinhos são separados no final ela chorou até conseguir dormir, E ultimamente ela vem chorando a cada situação que para ela pareça que a criança ou idoso esteja abandonado. EX: Um dia desses na feira ela viu uma idosa bem velhinha sozinha e ela chorou de soluçar mas logo depois vimos que a idosa estava acompanhada ai foi que ela se acalmou e sorriu como se estivesse feliz. Fico muito preocupada por que não é a primeira vez que isso acontece e ela é apenas uma criança e na vida ela ainda vai ver varias outras situações e como mãe fico com Medo dela sofre e travar na vida por ver tanto sofrimento. O que eu posso fazer para ajudar a minha filha?
Amanda, bom dia! Tudo bem? Que depoimento lindo! Parabéns pela filha! Entendo seu medo, no caso da sua filha é conversar. Explica para ela a realidade do nosso pais, com palavras de acordo com a idade dela. Uma dica: Faça um acordo de visitar um determinada instituição mensalmente, assim ela direciona a sua ajuda para a instituição. E importante que ela escolha a instituição que atende crianças ou de idosos. Permita que ela fica um período com eles. Sobre o choro, deixa ela mostra o sentimento de compaixão e empatia pelas pessoas. Outra dica, leve na psicóloga, ela irá te orientar de acordo com a conversa. Qualquer dúvida estamos a sua disposição! Psicóloga Eanes Moreira