CONSULTA ODONTOPEDIATRA E OS PAIS

Este é um texto direcionado para os pais e familiares, pois falaremos sobre a importância deles durante e após consulta odontopediatra. 

Qual é a importância da participação dos pais na consulta odontopediatra?

Você participa da consulta odontopediatra do seu filho?

Nos atendimentos odontológicos realizados nos adultos, o cirurgião-dentista interage e se relaciona unicamente com seu paciente.

No entanto, no atendimento da criança, existem outros personagens que também entram em cena: mãe, pai, avós, irmãos. Ou seja, dentro do contexto da odontopediatria, o dentista também se relaciona com a família dos seus pacientes.

E essa relação adquire extrema importância, seja durante o atendimento em si, mas também, e não menos necessária, em casa.

O odontopediatra entende que, quando os pais levam seu filho para o consultório, eles estão colocando em nossas mãos aquilo que têm de mais precioso na vida, seus filhos.

E é aí que entra a parte mais importante do trabalho da odontopediatria: a confiança.

A Confiança essa depositada pelos pais, mas também sentida pela criança.

A criança precisa sentir e  saber que seus pais confiam no dentista para que ela também possa confiar. 

A Confiança aqui inclui também algumas recomendações feitas pelo profissional antes, durante e após os atendimentos odontopediatrico.

5 ideias para pais e filhos

Essas recomendações não são à toa, pelo contrário. Elas são necessárias para o bom andamento das consultas odontopediatricas e também para o sucesso almejado de todo o tratamento.

Então vamos lá:

1) A criança é o foco

A criança sempre será o foco. Ou seja, o profissional precisa, e quer, estabelecer uma comunicação com seu paciente.

Por isso, papais e mamães evitem conversar com a criança quando o dentista estiver falando com ela. A menos que sejam solicitados.

Ainda dentro desse tópico, o ideal seria que apenas uma criança fosse atendida de cada vez.

Caso vocês precisem ou queiram levar mais de uma criança ao atendimento, cada uma deve entrar no consultório de forma individual. Do contrário, o dentista não conseguirá dar a atenção necessária nem à criança em atendimento nem a outra. 


2) O odontopediatra sabe o que está falando

Por exemplo, se o dentista julga ser necessário o uso de anestesia local é porque ele sabe que, sem o seu uso, o desconforto será maior para a criança.

As etapas dos tratamentos, muitas vezes, não podem ser adiantadas ou puladas. O odontopediatra estudou o que está falando. 
           

Além disso, em alguns momentos, se faz necessário que o profissional eleve um pouco seu tom de voz ou mesmo peça para os responsáveis saírem da sala. Tudo tem um motivo.

Em caso de dúvidas, teremos o maior prazer em explicar, várias vezes, se for necessário. 


3) Nem tudo deve ser falado
           

Existem palavras que, por si só, levam a ansiedade e medo. Sangue, tesouras, corte, agulha, picadinha são alguns exemplos.

Não se deve falar frases como: “mas você vai cortar, nossa tudo isso de sangue, é só uma picadinha, não vai doer”. 

Não devemos mentir para a criança, nem os pais nem o dentista. Ela descobrirá e perderá a confiança.

Além disso, não é recomendável antes da consulta odontopediatra “chantagear” as crianças com presentes.

Mas caso já tenha prometido algo, procure cumprir. Isso vale também para as punições.

 
4) Odontopediatria não é mágica

O odontopediatra estudou para atender as crianças. Ele é um profissional especialista e gosta de atendê-las.

No entanto, não quer dizer que não haverá momentos de desconforto. Ou mesmo situações em que o choro se fará presente.

Falando em choro, ele não é uma exceção nos atendimentos infantis, principalmente em bebês e crianças com pouca maturidade psicológica.

Mas isso não significa que o dentista é mau ou que está “judiando” da criança.

Significa que atendemos um público que ainda está aprendendo a lidar com o medo, a ansiedade, o cansaço e com situações nas quais é preciso ficar quieto.

A participação assertiva dos pais é ainda mais importante para essas crianças e nesses momentos.

Recomendações explicadas, vamos alguns recados

Mãe, pai é respeitável salientar aqui que a sua certeza que escolheu o profissional certo passará para sua filha e/ou filho.

Pra encerrar, só ressalto a importância de não adiar a ida ao dentista porque os pequenos vão chorar ou porque choraram em atendimentos anteriores.

Este é um texto da odontopediatra Carla Eloise postado no ano de 2016, por se tratar de um tema importante e atual, elle está sendo repostado.

Se você é um profissional da área odontológica e gosta de escrever, envia mensagem para [email protected] .

Por Karla Eloise repostando por Eanes Moreira

Inscreva no nosso canal youtube

Deixe um comentário