INCLUSÃO ESCOLAR E ADAPTAÇÃO CURRICULAR

Inclusão Escolar: Adaptação Curricular Para Crianças Com Autismo

O tema inclusão escolar é algo muito relevante, que vem sendo debatido por inúmeros educadores e profissionais que entenderem a influência desse assunto e a modernização desse sistema para o modelo educacional brasileiro.  

As escolas, dentro desse modelo de educação atual, são divididas em: As escolas de ensino regular e as escolas de ensino especial.

A educação inclusiva compreende a educação especial, dentro da escola regular com objetivo de transformar a escola em um espaço de diversidade, entendendo também que todos os alunos podem ter necessidades especiais ao logo de sua trajetória acadêmica.

Entretanto inclusão escolar não é apenas aceitar e matricular crianças que possuam alguma deficiência física ou mental, a discussão é mais ampla e requer uma adaptação estrutural dessa escola para receber essa criança.

Infelizmente o sistema educacional peca quando falamos em inclusão e adaptação escolar sendo uma batalha entre as famílias e as instituições educacionais.

Segundo a cartilha nacional de inclusão escolar desenvolvida pelo MEC, existem alguns pilares de extrema importância que são:

comprometimento da escola e da família, planejamento,

estabelecer um plano de metas e objetivos individualizados, organização qual o papel de cada membro da equipe, capacitação da equipe, implantação, aprimoramento e monitoramento.

A adaptação curricular visa a flexibilização do currículo para que possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula e atender as necessidades individuais dos alunos com deficiência. (mec/seep/1998)

O processo de adaptação curricular para crianças com TEA, consiste em um programa educacional individualizado, que possibilite aprendizagem, estimulação e desenvolvimento.

A criação do Plano Individual de Educação é de responsabilidade da coordenação pedagógica e orientadores educacionais com a ajuda da equipe terapêutica.

Será realizado através de uma avaliação individual relacionada aos déficits e potencialidades da criança. Avaliando as habilidades que a criança possui, a forma como ela aprende, adaptação de materiais e acompanhamento individualizado, em alguns casos uso de Acompanhante Terapêutico. 

É necessário entender como essa criança se comunica, como ela aprende, que habilidades básicas de atenção e cognitivas possui e assim adequar o conteúdo programático.

http://descobrindocriancas.com.br/2018/01/29/autismo-ve-e-interagir-com-o-mundo/

A equipe precisa entender e ler sobre o TEA, para compreender como essa criança interage com mundo e que em alguns momentos a criança terá inúmeras dificuldades oriundas de dificuldades sensoriais, comunicação e de socialização. 

È preciso encontrar o equilíbrio para que a criança consiga uma reorganização, assim podemos ter cantinhos de tranquilidade onde a criança possa se refugiar quando estiver hiper estimulada sensorialmente, bem como entender que essas crianças, precisam de um olhar mais empático.

Dessa maneira resolvi listar alguns aspectos que considero primordial  para a inclusão escolar de crianças com TEA. Que são:

• Oferecer recursos de apoio
• Rotina e regras de convivência visuais
• Adequar o nível de complexidade das atividades
• Fracionar a atividade
• Fracionar os comandos
• Adequar a seleção de materiais
• Atividades complementares e alternativas
• Alterar o tempo previsto das atividades, a fim de que os alunos possam alcançar os objetivos propostos.
• Temas e assuntos que despertem o interesse; ( uso de personagens ou interesses da criança)
• Respeitar ao ritmo da aprendizagem;
• Ter o cotidiano rico e significativo para essa criança;
• Informação sobre os transtornos e síndromes que acometem a criança.

 

Uma das coisas que considero mais importante é que o professor possa ter uma olhar para essa criança mais especifico e buscar entender a criança individualmente, não deixar que o rótulo de autista, seja um limitador para essa aprendizagem.

Toda criança é capaz de aprender só precisamos ter sensibilidade de entender de que forma.

Por Katyussia Ludwing.

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