Divórcios e separações ocorrem cada vez mais nos dias de hoje e independente das situações que geraram esse difícil momento, essa vivência de mudanças no seio familiar é marcada por dor e dificuldades para os mesmos. Culpa, mágoa, decepção, raiva e uma série de outros sentimentos se apresentam como uma avalanche na vida do casal e segurá-la impedindo que os filhos não sejam atingidos por ela, é uma missão árdua e muito penosa.
É preciso considerar que as crianças amam seus pais, e os querem juntos. Essa é a vontade ideal delas quando se trata de sua família! A questão aqui é ajudá-las a compreender que o amor destes, por ela e dela para com os pais, não muda por causa do divórcio. É fundamental que os genitores consigam separar as questões conjugais, do amor aos filhos. Pais precisam e podem ser sempre pais, com erros, defeitos e mudanças na vida pessoal. Sempre serão pais!
Neste sentido, é muito importante que ambas as partes sigam pensando no melhor para as crianças. É respeitável que elas tenham liberdade em falar para o papai sobre suas vivências com a mamãe e, também poder contar para esta como foi o dia com o papai. Sem sofrer julgamentos, críticas e comparações depreciativas.
Outro aspecto que deve ser lembrado é preservar rotinas de vida com os filhos que já eram comuns antes da separação. Buscar as crianças na escola, levar ao médico ou assistir ao jogo de futebol podem ser situações revezadas entre pai e mãe ou até mesmo feito por ambos visando à necessidade dos filhos. Comportar-se desta maneira auxilia as crianças a se sentirem mais seguras quanto à presença e afeto dos pais por ela. Além de trazer a compreensão de que ela pertence a uma família que sempre a amará independente das transformações que ocorram na relação entre seus pais.